Eu não me sinto triste.
Na verdade eu nem me sinto mais.
De forma nenhuma.
Eu apenas vivo. Ou sobrevivo.
Não espero a sexta.
Nem os fins de semanas.
Ou os feriados.
Não espero o próximo aniversário.
Ou o próximo presente.
Porque não tem.
Não faz diferença.
Eu não quero sair.
Não espero o tempo.
Nem fujo dele.
Apenas passo.
Minha brincadeira virou meu refúgio.
O único lugar aonde me sinto bem.
Eu sei que não estou bem.
Mas ninguém precisa saber.
Nem entender.
Não faz sentido. Eu sei.
Mas quais são os sentimentos que fazem sentido?
Talvez um dia eu compreenda. Mas não agora.
Agora nada faz sentido.
Nem precisa fazer.
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