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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

E se eu não precisar do amor?

Esse texto é para todas as meninas que estão entrando na adolescência, ou que estão nela, e que não entendem muito sobre namorar (ou que estão se sentindo pressionadas).



Ô coisinha difícil de entender...
Sou criada numa família de “mulheres de dedo podre pra amor”, como diz minha mãe...
Durante minha vida inteira ouvi histórias e mais histórias de relacionamentos que não deram certo na família.
Era um tal de ouvir:
“Marcelly, estude menina, nunca dependa de homem, NUNCA!”,
“Marcelly, cresça e seja independente”,
“Marcelly, você tem é que estudar nada de namoradinho por enquanto ta?!” e por ai vai...
Sempre fui muito otimista na minha vida, sempre acreditei que poderia encontrar alguém diferente.  Alguém único.
“alguém que vai me fazer compreender porque não deu certo antes”
Como li no facebook algum dia desses...
Pra ser sincera, não tem dado muito certo não
Faz pouco tempo que entendi que cada coisa tem seu tempo
E que cada um tem seu tempo
E isso tudo varia muito.
E nem de longe namoro é minha prioridade
mas na real, a gente não escolhe quando vai conhecer
“alguém que vale a pena” como eu costumo descrever o porquê não estou namorando (Ta, mas esse não é o foco daqui)
A verdade é que é muito complicado
Esse monte de coisa que as pessoas acreditam que sejam obrigatórias “para uma vida normal”
Nascer, estudar, namorar, noivar, casar, ter filhos e morrer
É isso?
Eu sou mulher, o que torna as coisas muito mais complicadas
Às vezes sinto como se as coisas que estudo em história não sejam passado
(aquela história que falei do século XV de era moderna. Ta parei.)
Na real, parece que ainda é tudo muito parecido e isso me deixa confusa.
Sabe, eu estava pensando
Será mesmo que a gente precisa de um amor pra ser feliz?
E se uma profissão ideal, amigos e liberdade forem o suficiente?
Me sinto tão bem quando não estou “apaixonada” (platonicamente falando. Ou não.) por alguém, mas ao mesmo tempo as vezes sinto como se faltasse algo (carência, dããã), mas daí aparece alguém e eu fico sempre tão na duvida, tão com o pé pra trás, daí depois eu entendo que não era pra ser e sigo em frente.
Tenho percebido que amor não é minha prioridade. Quer dizer, não esse amor “carnal”, de homem pra mulher ou mulher pra homem, enfim.
Me sinto tão livre quando estou sozinha.
Não se preocupar de ficar dando satisfação pra ninguém. Não ter que ligar todos os dias.  Sair com meus amigos e não me preocupar se ele vai ficar chateado.
Não consigo me ver com alguém nesse momento e mesmo que algumas pessoas não entendam, eu acho isso perfeitamente normal.

moral da história: relaxem, a vida é bela e embora passe rápido curta cada momento o melhor possível. faça suas escolhas e não deixem que ninguém te diga quem você deve ou não namorar ou se você tem que ficar solteira ou casada. Quem sabe do seu coração é você.

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