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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Namoro no século XXI - relatos sobre o amor




As coisas tem andado meio depressa na minha opinião, ou talvez eu seja lerda demais.
Observo que cada vez mais, meninos e, principalmente, meninas tem tido essa necessidade de se relacionar mais cedo. É lógico que isso vai muito da influencia que se tem em casa, afinal quem nunca ouviu de algum tio a famosa frase "e ai, como vão os namoradinhos?" mesmo quando se tinha cinco anos.
Tenho pensado muito sobre o amor e sobre essa necessidade das pessoas em amar.
Tenho me perguntado muitas vezes para mim mesma se é possível ser feliz sozinha.
É lógico que eu sempre vou estar mudando a minha resposta em relação a isso mas eu consegui chegar a algumas conclusões...
Conclui que nunca teremos uma resposta para o amor. "O que é o amor? Ele é realmente necessário? Como saber se encontramos o amor verdadeiro?" e outros milhões que perguntas que o cercam.
A verdade é que o amor é único. Não importa quantos milhões de vezes ele seja encontrado e reinventado, quantas pessoas tenham o sentido e quantas histórias tenham sido escritas sobre ele. A essência do amor é a mesma, mas o amor que você irá sentir será único, não importa quantas vezes se apaixonar.
Eu nunca disse "eu te amo", e até pouco tempo atrás acreditava que só o diria ao meu "verdadeiro amor". Me peguei repensando sobre os homens que passaram na minha vida até hoje, e sobre o que eu senti por cada um deles e vi que mesmo da forma mais torta possível que o sentimento que senti por cada um era único e diferente e como eu aprendi e amadureci.
Eu me apaixonei por um único homem na minha vida, o que mais conseguiu me magoar.
Eu não o disse que o amava mas a verdade é que eu poderia viver ao lado dele para sempre. Quando se encontra alguém assim, alguém que você possa se ver vivendo pro resto da sua vida, alguém que faça você gostar de si mesma do jeito que é, você pode dizer que conheceu o amor. Ele me magoou, me traiu, me destruiu, mentiu, e eu tive que o deixar mas eu nunca o odiarei e nem poderia odiar alguém que me mostrou a paz que se trás de um amor.
Tá, mas porque eu estou falando tudo isso?
Eu só tenho 16 anos e mau conheci o amor, poderia ser a pessoa mais inexperiente para falar sobre o assunto.
Essas histórias que contei, os exemplos que citei, o amor, foram todas palavras ditas para que compreendessem que não existe regra, não existe fórmula, não existe resposta para se viver.
Não importa em que século estejamos, em que lugar do mundo, em que cultura ou que idade tenhamos, a história não se repete. A nossa vida é única.
Cada coisa tem seu tempo, e cada um tem seu tempo e tudo isso varia muito, e se você consegue compreender isso então está no caminho certo.

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