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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Qual o valor do dinheiro?



Que o dinheiro nos proporciona bons momentos, não podemos negar.
E que ele é, um bem ou mal, necessário também não à como discutir.
O problema é que as pessoas têm aberto mão de TUDO em busca do dinheiro.
Não só de bens físicos como também de traços da própria personalidade e laços de sentimento, que embora muitos discordem faz mais falta do que parece.
Quando você passa por cima de amizades, amores, sonhos pessoais, objetivos de vida, caráter e dignidade por causa do dinheiro, aí as coisas estão passando dos limites.
Vivemos numa era totalmente capitalista onde as pessoas só pensam em consumir.
Criar. Consumir. Evoluir. Tecnologias. Consumir. Novidades. Consumir.
É muito complicado não seguir esse modelo consumista que nos é imposto, quando nascemos dentro dele.
Entender que há coisas mais importantes do que juntar um monte de tralha dentro de casa é algo muito mais que complexo.
Já dizia meu professor de sociologia: "o ser humano é um ser cultural".
Crescemos, aprendemos e digerimos tudo que nos é ensinado, e a partir daí criamos nossos conceitos e preconceitos.
É preciso muita leitura, estudo e muito trabalho com sigo mesmo para conseguir distinguir suas prioridades, vontades, seus gostos e colocar o dinheiro no patamar certo.
Se chegarmos hoje para uma criança de uns dez anos, por exemplo, e perguntarmos para ela o que ela gostaria de ser quando crescer, a chance de ela dizer que quer ser uma médica, engenheira ou advogada é de pelo menos uns cinqüenta por cento, eu diria. E isso não vai apenas do fato de que ela pode ter desenvolvido o gosto por alguma dessas profissões durante sua infância, mas principalmente da influência que essa criança, provavelmente, deve sofrer não só da família mais também de toda a sociedade. E digo isso por experiência própria e depois de muita observação.
É de praxe assistir em algum filme ou novela, por exemplo, algum caso de uma mulher ou homem "viciado em trabalho". Normalmente se trata de alguém muito bem posicionado profissionalmente, com condições financeiras ótimas, mas que não vive e não utiliza de seu dinheiro, e conseqüentemente, dos benefícios que esse dinheiro poderia os proporcionar.
Como dizem por ai "a arte imita a vida, ou a vida imita a arte".
E esses casos só mostram mais uma evidencia do que ocorre cada vez mais no mundo de hoje.
As pessoas se deixam levar pela rotina, pela ganância de nunca se contentar com o que tem, de querer sempre mais, e se deixam levar.
 Essas pessoas se tornam pessoas mal humoradas, desgostosas com a vida, pessoas amargas.
Dai nesses mesmos filmes essas pessoas amargas encontram pessoas pobres, que não tem bem algum, e que provavelmente nunca terão nem um terço do que eles tem, e elas não compreendem o motivo da felicidades dessas pessoas.
As pessoas acham, e quando digo 'pessoas' me incluo nesse grupo, que somente coisas materiais são o suficiente, que tudo que se trata de sentimentos é psicológico e é frescura, bobeira, coisa de quem não tem o que fazer.
E nessa correria do dia a dia, das cidades grandes, da corrida contra o relógio, da busca incessante pelo dinheiro, ou pela felicidade, ou pelos dois, nem dez por cento dessas pessoas gastam nem cinco minutos de suas vidas repensando sobre as coisas que tem feito.
Sobre seus sonhos da adolescência. Sobre seu verdadeiro amor. Sobre aquela viagem que nunca aconteceu. Ou sobre o "eu te amo" que deveria ter sido dito para o seu pai mas "ficou para o outro dia"
E nisso a vida vai passando e a gente se esquece de entender que talvez o "outro dia" nem vá chegar.
O dinheiro é importante sim, e mais que importante ele é necessário.
O que não vale à pena é esquecer-se de você, e do que você realmente quer para sua vida, para viver em função do dinheiro.

O primeiro dia de aula






Já estamos no final de fevereiro e, oficialmente, as aulas já começaram faz um bom tempo, mas para ela é o primeiro dia.
Agora ela vai estudar à noite e essa é a maior novidade.
Ela não contou para ninguém que voltou a estudar na cidade, está com vergonha.
Era uma terça feira e ela nem estava ansiosa. Pelo menos até faltar menos de uma hora para ela ir.
Escolheu sua roupa predileta.
Arrumou o cabelo, preso como sempre.
Usou maquiagem, à quanto tempo não se arrumava assim.
Escolheu uma bolsa marrom ao invés da mochila laranja de sempre, e ainda amarrou um lenço do lado. Ficou até legal, admito.
Seus óculos dourados estilo aviador e lá vamos nós.
Colocou seus fones de ouvido e foi embora.
O coração começou a apertar.
Pegou uma rua paralela ao colégio, ela ainda não quer que ninguém saiba que vai estudar ali.
Chegou cedo demais. 10 minutos pro portão abrir.
Começa a trocar mensagens com a irmã, quer que o tempo passe mais rápido, mas a irmã não reponde.
Então avista uma antiga colega de classe, fica em duvida entre admitir que vai estudar lá ou ser humilde e ir pedir informação.
Ela vai.
Foi uma boa escolha.
A colega à ajuda a encontrar a sua sala. Mostra seu horário.
Ela é a primeira a chegar. Certas coisas nunca mudam.
Sua primeira aula, do ano e do dia, é de filosofia.
É, parece que era seu dia de sorte.
O professor era um gato, e é difícil se concentrar assim, ainda mais pelo fato de ele falar extremamente baixo.
A segunda aula, educação física. É talvez não fosse um dia de tanta sorte assim.
Era um professor antigo dela, que não só se lembra de onde ela estudará com ele mas também de seus sobrenome e seus méritos antigos.
Ela até arrisca um pouco de vôlei e nem se sai tão mal assim.
Intervalo.
Ela até já fez amizade.
Ok, nem precisa exagerar, ela tem uma colega agora.
 A garota mais estranha da classe. Ela deve se identificar.
Todo mundo olha para ela. Normal, aluna nova, ela pensa.
Riem, cochicham, fofocam. A garota estranha do seu lado deve piorar a situação, ela acha.
Mas não pode expulsar a única pessoa que a está ajudando a se adaptar, ela concorda.
Pelo menos a impressão que ela deve estar causando nem é tão ruim assim, afinal ela até está bonitinha, admite.
Está meio embaraçada e bem enrolada, mas isso é normal.
O intervalo acaba.
E a última aula, de sociologia. Ok. O dia não está nada mal.
Também professor antigo, matéria fácil.
A aula acaba.
Foi bem mais fácil do que ela achava.
Dá uma desculpa para não ir embora com a esquisita. Não é o certo, ela te ajudou, mas não a nada a se fazer.
Vai embora sozinha.
Ela até gostou.

to be continue...



A última carta de amor



Pois é, aonde eu estava com a cabeça?
Tá, eu sei. Em você.
Eu sei que você não passou de inspiração pra mim.
Não sei de onde pude tirar um carinho e um sentimento tão bom de alguém com quem nunca troquei nenhuma palavra.
Na verdade eu sei o que queria.
Queria apenas sentir o coração apertado.
A respiração ofegante só ao te ver.
O sorriso brotar no meu rosto e eu não conseguir me conter de alegria ao te encontrar.
A inspiração que faltava pros meus textos.
Te agradeço pelas belas palavras que você fez florescer em mim.
Te agradeço pelos textos. Pelas fotos. Pelas músicas. Pela inspiração.
Te agradeço pelos momentos embaraçosos, que talvez nem tenham sido tão embaraçosos assim.
E por tudo mais que ficará guardado comigo. 
Desculpe-me se nunca dividirei isso com você. Juro que não é por egoísmo, nem infantilidade.
Mas será melhor assim.
Um amor inventado é muito melhor que um amor forçado.
E sei o quanto meus textos seriam forçados pra você. 
E sei também, que não teria como você se apaixonar por mim, afinal pessoas normais tendem a se apaixonar por pessoas que conhecem.
Você foi uns dos melhores, se não o melhor, amor platônico que já tive.
O mais poético.
O mais literário.
O mais inspirador.
Obrigada por tudo, mas agora meu coração quer descansar. 

sábado, 22 de fevereiro de 2014

A carta que não será entregue.


Olá, como vai você?
Primeiramente, por favor não se assuste com meu texto.
É que eu não sou muito boa falando então achei que talvez fosse melhor escrevendo.
Não sei se você já me viu por ai ou já me conhece.
De qualquer forma já faz muito tempo que eu gostaria de falar com você mas minha coragem, ou melhor, a falta dela não me deixa.
Não me lembro da primeira vez que te vi, mas de qualquer forma você tem me tirado o sono.
Ok. Não sei bem como dizer isso.
Eu queria apenas que soubesse que eu, bem, gosto de você.
Aiai que droga, eu não queria que fosse assim.
Mas eu, sinceramente, não sei o que fazer.
Você não sai da minha cabeça, e tudo que eu escrevo agora é sobre você.
Eu não sei se isso vai fazer alguma diferença mas não falar também não iria fazer então resolvi falar.
Eu sei o quanto isso parece idiota, e talvez seja mas eu apenas não consigo evitar.
Eu ia escrever mais porém acho que o que escrevi já é o suficiente.
Aqui em baixo estão os links pros meus outros textos que escrevi sobre você, talvez depois de lê-los você compreenda melhor o que sinto.
"Aquele Moço", "Carta de uma Boba" e  "Sem Querer".

Ass.: Eu.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Último Dia de Aula

Esse provavelmente será meu maior texto do blog, pela segunda vez.


E hoje faz menos de um mês que escrevi o texto Primeiro Dia de Aula e já estou escrevendo o “Último dia de aula”. Que irônico.

Acordei às cinco horas da manha.
Foi mais fácil do que imaginei.
Não sei se por minha ansiedade ou por causa do horário de verão ter terminado.
Talvez seja pelos dois motivos.
As coisas já estavam todas arrumadas.
Me vesti. Me arrumei. Demorei mais que o normal.
Não quis tomar café, meu estomago já está desacostumando com o ritmo agitado que vivia.
Abri a porta.
O sol já tinha nascido. Culpa do horário de verão que terminou.
O clima estava frio, que delicia.
Fiquei com medo de pegar chuva, mas a preguiça de levar aquele guarda chuva enorme falou mais alto.
Sai.
Andei muito mais rápido do que o normal. Ansiosa.
Tempo Recorde até o ponto. Bati menos de quatro minutos.
A primeira a chegar no ponto. Certas coisas nunca mudam.
Pensei em sentar no lugar de sempre, mas os bancos estavam todos molhados então fui obrigada a sentar em uma mesinha na praça.
Coloquei os fones de ouvido.
Rap nacional. Culpa do meu novo amor platônico.
Alguns minutos.
O ônibus chegou.
Abro um sorriso sem querer. É o meu sorriso mais tímido e sincero.
Já estava com saudades.
Aperto a mão do motorista. Bom dia.
Primeira poltrona, lado esquerdo, na janela. Certas coisas nunca mudam.
Mas o menino que é sempre o segundo a chegar não veio. Fico triste pois queria me despedir dele.
Não consigo dormir a viagem inteira. Como eu disse, meu organismo já está se desacostumando.
Quem vai sentado do meu lado dessa vez é o moço mais simpático e humilde da manutenção.
Dessa vez “a mesma paisagem de sempre” faz com que eu prenda meu olhar em todos os detalhes.
Agora as coisas são diferentes.
Eu não vou ver mais essa paisagem todos os dias.
Na verdade, só Deus sabe quando voltarei a passar por esses lugares, e mesmo que passe será com uma freqüência muito menor.
Faz menos de um mês que eu voltei pro colégio, depois das férias, mas muita coisa mudou no meu ponto de vista.
Quero prestar atenção em cada detalhe pra que mesmo sem fotografias consiga guardar essas lembranças na minha memória.
A viagem passa.
Chegamos ao colégio.
Ritual de escadas/banheiro/água. Certas coisas nunca mudam.
Passo pelo refeitório para ver se encontro alguém por lá.
Encontro apenas o Carlos, despeço dele timidamente e subo.
Vou no registro acadêmico resolver os papéis. Me atendem bem, mas como sempre são enrolados.
Me mandam ir procurar uma moça.
Espero uma hora até ela chegar. Quando ela chega diz que preciso esperar outra moça, mais uma hora. Enquanto isso vou no meu trabalho assinar meu termo de desligamento e pegar a declaração de trabalho.
Me despeço da minha chefe. Sinto um aperto no peito.
Vou atrás do Lorran pra entregar a peruca dele que estava comigo desde o ano passado.
Ele ainda não esta no colégio. Fico meio perdida mas encontro ele.
Abraço sincero. Estava precisando.
Ando com ele durante um tempão e volto pra ver se a outra moça chegou.
Ela chegou, meu papel já tava assinado.
Vou pro registro acadêmico e fico lá durante umas meia hora.
Vou no banco tentar tirar meu dinheiro. Ainda não caiu.
Resolvo almoçar.
Laine e Carlos estão na fila.
Laine me critica por sair do colégio pela 123.345.643 vez.
Já tinha esquecido como era o restaurante lá.
Não tenho boas lembranças do restaurante. Morro de vergonha. Já derrubei um prato cheio de comida lá. Muita gente junta. Me da arrepios.
Vou almoçar sozinha.
Sento num quiosque escondido da engenharia. O refeitório está cheio,
Não gosto de comer em publico. Muito menos sozinha.
Mas vou comendo.
Tento ligar pra minha mãe.
O celular dela não chama.
Quando estou acabando de comer Thais liga. Ate que enfim.
Digo aonde elas estão e elas aparecem.
Sinto um aperto no coração de novo.
Vamos juntas acabar de resolver mais algumas coisas e depois encontramos Daniel.
Como vou sentir falta dele. Ele é muito especial.
Ficamos conversando nas escadas durante um tempão.
Eles agem tão naturalmente que eu me impressiono.
Continuo sentindo o aperto no peito.
Passei o dia todo observando cada detalhe de uma forma como nunca antes.
Afinal, nem sei se vou voltar a ver as mesmas paisagens, pessoas e construções.
O que foi meu dia a dia durante dos anos acabou.
Alguns abraços.
Repetições de 123.453.567 de vezes do porque vou sair.
Um milhão de puxões de orelhas.
Pedidos pra que eu fique. Uns sinceros, outros nem tanto.
Mais aperto no coração.
Não tive vontade de chorar. Me surpreendi.
Pelo contrario, estava alegre.
E eles também pareciam estar feliz por mim.
Não vi todo mundo que queria ver. Mas, com certeza foi a melhor despedida da minha vida.
A mais sincera. Mais amigável. ,Mais natural. Mais feliz.
Eu não sei se algum dia vocês vão ler este texto galera, mas se lerem saibam que adorei conhecer vocês.
Voltei pra casa, sozinha.
Dormi no ônibus. Desconfortavel. Na pior posição possível. Mas dormi.
Peguei muita chuva. Arrependimento por não ter trago o guarda chuva.
Chego ao meu novo colégio.
A recepcionista que não gosta de mim não esta. Eba.
Noticias boas.
Não vou repetir de novo.
A melhor noticia do dia.
Foi um ótimo dia.
Chuvoso.
Aconchegante.
Diferente.
E cheio de boas lembranças.
Obrigada galera.
E no final das contas o texto nem ficou tão grande assim.

Esse texto é dedicado a todos que fizeram parte da minha rotina nesses dois anos de IFF. Aos motoristas Dias e Tavares, ao Marcos, a galera da 1001 B 2013, em especial a Carol, Iverson, Maycon, Nicolas, Laine e Carlos. A 1001 B 2014, em especial a Thais, Larissa e Daniel que foram os que mais estiveram presentes todo esse tempo. Ao Glawton, Davi e Serginho, a turma da frente do ônibus. A Bia e a Sueli do meu trabalho. Aos professores. Enfim, a todo mundo que eu nem sonhava com a existência e quem em tão pouco tempo passaram a fazer parte da minha vida pra sempre. Obrigada, de coração.

Ass.: Marcelly

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aquele moço

Aiai, aquele moço.
Qual foi a primeira vez que o vi?
Nem me lembro.
Me lembro menos ainda de quando ele começou a ser tão importante na minha vida.
Não. Eu nunca falei com ele.
Sei apenas seu nome.
Sei também aonde ele trabalha.
E posso te contar um segredo?
Faço questão de passar por aquela rua sempre, só pra me sentir mais próximo a ele.
Mas nunca tenho coragem de entrar na loja em que ele trabalha.
Há, sei também seu telefone.
Isso eu devo ao facebook.
obrigada tecnologia.
Mas de qualquer forma não vou ligar.
Vou a praça quase todos os dias porque sei que ele também vai.
Dou uma volta, o observo e sento na mesma mesa de sempre.
Não consigo ir embora antes que ele vá, meu coração não deixa.
Criei apelidos pra ele.
É mais fácil de se comunicar com minha irmã usando esses apelidos.
Falando nisso, obrigada mana por me dar a localização dele na praça todos os dias que vamos lá.
Ela o observa pra mim.
Tenho medo que ele perceba que eu estou o encarando.
E esse deve ser o terceiro ou quarto texto que escrevo pra ele.
É incrível. Nunca tinha escrito nada pra ninguém.
Admito, pela 123.223.435 vez, que me sinto uma idiota escrevendo sobre isso, mas não a nada mais que eu consiga escrever.
Toda vez que toco no teclado é sobre ele que quero falar.
Eu não sei se ele já me enxergou alguma vez.
Ou se ele imagina que o que eu sinto por ele possa ser tão grande quanto é.
Queria poder dizer isso para ele mas minha consciência não deixa.
Ela ta cansada de sofrer.
Enquanto isso meu coração despedaça.
Quero ir com calma, ter certeza que não vou me arrepender.
Enquanto isso os textos vão surgindo,
As palavras vão aparecendo,
talvez elas falam melhor que eu.
Quem sabe um dia desses eu o escreva.
Pode ser uma boa ideia.
Vou tentar.

Ela


E ela liga o chuveiro e desaba.
Não. Ela não chora.
E nem vai chorar.
Ela quer apenas pensar.
Tentar entender o que se passa no seu coração.
Ela é tão nova e sabe disso.
Ela quer apenas curtir.
Curtir cada fase da sua vida.
Ela não quer apressar as coisas.
E nem se preocupar com o futuro.
Ela quer viver cada momento no seu tempo.
E quer, muito, que sua família a entenda.
Mas não entendem.
Mas ela os ama mesmo assim.
Ela compreende que cada um tem o seu tempo pra entender.
Ela tem uma família pequena, formada apenas por três pessoas.
Mas é o suficiente.
Ela se sente feliz, mesmo em meio a tanta confusão.
Seu coração vive apertado.
Sua mente, gritando.
Seus olhos vivem aos prantos.
E sua boca, sorrindo.
Ela acredita que tudo vai dar certo,
mesmo em meio a tanta confusão.
No fundo ela sabe que a vida tem dessas coisas,
até porque que graça teria se a vida fosse o que a gente espera que seja?
Ela entende que a magia de viver é essa total surpresa que cada dia nos trás.

Seus fones de ouvido



E ela continua usando seus fones de ouvido pra se fechar do mundo.
E é impressionante como a música não só abafa os ruídos que vem do mundo mas também os que vem do seu coração.
E são os 4:25 minutos mais calmos do seu dia, enquanto ouve sua música preferida.
Aquela música que ela não se cansa de ouvir.
E parece que a música é a única que à entende.
E é por isso que ela continua.
As vezes ela acha que está fazendo errado.
Afinal se fechar do mundo lá fora será mesmo a melhor opção?
Daí, ela tenta sair.
Tenta ser gentil com as pessoas.
Diz bom dia.
Sorri.
Todos acham ela maluca.
E ela sente vergonha.
Ainda mais vergonha do que sentia antes.
E ai ela vê que continuar ali,
com seus fones de ouvido,
com sua música,
é realmente a melhor opção.
No fundo ela sabe que uma hora terá de largar seus fones de ouvido
e encarar a realidade.
Mas ainda não é chegada a hora.
Deixe ela viver seu sonho em paz.
Com seus fones de ouvido.

O cara perfeito

Um texto sobre o que procuramos em um cara.
Ontem, passei algumas horas antes de dormir conversando sozinha, pra variar.
Me peguei fazendo uma pergunta pra mim mesma.
Quer dizer, umas entre as várias que eu me fiz me chamou atenção.
Eu me perguntei:
"O que o cara que eu busco precisava ter",
ou melhor,
"Quais as características ele precisa ter".
Mas o que me chamou a minha atenção não foi minha pergunta, mas sim minha resposta.
(eu sei que é engraçado ficar falando que eu me impressionei com minhas perguntas e respostas afinal elas saíram de mim e nem deveriam ser novidade, mas como estamos falando de conversas imaginárias tudo pode e eu viajo legal)
Pra responder essa pergunta eu pensei em todos os caras com os quais eu já fiquei e eu percebi que nenhum deles, nenhum, tinha o esterótipo nem um pouco parecido com o que eu buscava  e a única conclusão que eu pude chegar com isso é a de que não existe isso de buscar um cara com um perfil assim ou assado, as coisas simplesmente acontecem e essa é a graça.
Já ouviu falar aquele clichê de "os opostos se atraem"?
 Então. É bem isso.
A verdade é que a única coisa que eu busco em um cara na verdade é o que todas buscam é alguém que me ame do jeito que eu sou.
E se ele me amar e me aceitar, o resto a gente acerta.
E isso não é um clichê.
;)

Carta de uma boba

Mais uma carta de amor.

Ontem antes de dormir passei horas conversando com você, em pensamento é claro.
Conversamos sobre muita coisa mas a maioria se referia a mim.
Falamos sobre minhas preferencias, meus hobbies, musica e amor.
Acordei pensando nisso hoje.
Eu sei que a conversa que tivemos ontem nunca vai acontecer.
Nem a que tivemos na cozinha enquanto eu jantava.
Muito menos a que tivemos enquanto eu tomava banho.
Porque então não consigo te esquecer de vez?
Tento escrever sobre outras coisas. Sobre qualquer outra coisa.
Mas tudo resulta em só um ponto.
 VOCÊ.
Nunca me senti tão idiota escrevendo um texto.
E olha que já escrevi belas poesias de amor mentira.
Eu não sei porque me sinto assim, tão perdida mas ao mesmo tempo tão certa.
Eu queria tanto que você me enxergasse.
A sua aba do chat no facebook continua aberta.
Continuo esperando a sua mensagem.
Continuo te esperando do outro lado da praça naquela mesa na qual me sento sempre.
Continuo apreciando sua foto como a garota mais boba do mundo.
E continuo escrevendo os textos mais bobos de amor que já escrevi desde sempre.
Sou a pessoa mais boba do mundo. Com certeza.
Mas obrigada por, mesmo se querer, encher o meu coração de esperança e sentimentos bobos, e maravilhosos.

Ass.: Boba

f***-se a burocracia

Um desabafo inútil.





 Haja paciência!
Estou a mais de duas semanas sem estudar, to tentando agir papelada pra me transferir, mas alem do fato de a transferência demorar mais de 30 dias pra ficar pronta o que eu acho um absurdo eu ainda estudava em outra cidade o que torna tudo mais complicado.
Hoje fiz oficialmente o pedido de transferência, mas como só fica pronta depois eu peguei o único papel que a moça disse que poderia me dar pra adiantar minha matricula, dai voltei pra minha cidade, duas horas depois, e fui tentar me matricular ...  aff
Não consegui. Isso ai, não consegui.
Eu simplesmente não consigo entender porque um papel é tão importante.
Beleza. Eu entendo que eles tem  que ter controle, afinal tudo hoje é dinheiro.
Mas queridinha, enquanto isso eu to aqui sem estudar, valeu?
Eu só queria adiantar a matricula, afinal eles também trabalham num colégio é sabem que a transferência demora.
O que me deixa angustiada é o fato de eu estar em casa enquanto as aulas estão acontecendo, eu não acho que seria nenhum problema me deixar assistir as aulas enquanto a papelada fica pronta.
São tantos os direitos que dizem que temos, mas na real os papéis são sempre mais importantes.
E a maior, e única prejudicada da história sou eu.
Desculpa o texto inútil ai, mas eu precisava desabafar.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Me desculpe

 Um texto sobre arrependimento.


Hoje me peguei revirando um monte de fotos antigas que tinha selecionado e guardado pra mim.
Só que hoje as observei de uma forma que nunca tinha parado para olhar.
Hoje eu consegui observar as expressões da minha mãe de uma forma que nunca tinha visto.
Hoje parei para olhar o rosto do meu pai de uma forma que nunca tinha observado.
E cheguei a uma só conclusão: eles eram felizes.
Tem sido cada vez mais difícil pra eu decifrar e entender o que se passa na cabeça da minha mãe. Mas hoje, vendo essas fotos, eu consegui finalmente entender que não é necessário entender, o necessário é apenas estar presente, mostrar que se importa e que está aqui ao lado dela. Nas fotos consegui enxergar como minha mãe era feliz e como ela amava meu pai e me peguei pensando como deve ser difícil ter tido tantas reviravoltas na vida e a ultima coisa que ela precisa é de uma filha que só briga com ela.

Mãe, me desculpe.

Infelizmente, com o meu pai as coisas não são tão simples, simplesmente porque não vou poder ligar ou ir ate a casa dele e me desculpar. Meu pai cometeu tantos erros, mas eu nunca deixei de amá-lo.

Pai, aonde quer que você esteja, me desculpe.

É tão difícil.
Às vezes a gente se preocupa tanto com a gente que acaba esquecendo-se do outro que está ao nosso lado. E tentar observar o ponto de vista do outro é ainda mais difícil. Hoje eu consegui fazer isso, e me senti tão idiota, uma completa imbecil.


Me perdoe mãe, eu te amo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sem Querer

Porque amar nos faz tão idiota.


Acabei de me pegar lendo (mais uma vez) seu perfil. Não só o do facebook, como os de todas as redes sociais que consegui achar os links.
Peguei-me ouvindo, e baixando, uma música de rap, só porque descobri que você gosta.
EU.
OUVINDO RAP.

!!!!!!!
Pois é, a situação ta mais feia do que nunca.
Eu nunca entendi muito bem como é que se pode apaixonar-se por alguém que a gente nem se quer conversou. E continuo sem entender, admito. A verdade é que na maioria das vezes, quando a gente tem alguma oportunidade com a pessoa em questão não acaba dando certo.
Mas o triste disso tudo é que é sem querer.
Sem querer me vejo olhando sua foto.
Sem querer estou no seu perfil online.
Sem querer estou ouvindo as músicas que você gosta.
Sem querer estou conversando com você em pensamento.
Sem querer imagino 1.000.000 de situações com você que nunca vão acontecer de verdade.
E me sinto tão idiota.
E me sinto ainda mais idiota quanto te vejo na rua e tenho todas as oportunidades do mundo de falar com você, mas a coragem não aparece.
E me sinto ainda mais idiota por mesmo sabendo que não vai acontecer nada, eu não conseguir ir embora antes de você ir.
E me sinto tão idiota por ficar passando na frente do seu trabalho, só pra você me ver mas nunca tenho coragem de entrar.
E fico imaginando em ir até você com a cara mais idiota do mundo e dizer "oi, eu sou a Marcelly, quer conversar comigo?" e você dizer "não." e você e todos os seus amigos rirem de mim enquanto vou embora me encolhendo até desaparecer.
E me sinto uma garota de 11 anos quando chego ao ponto de inventar um ou vários apelidos pra você só pra não dizer seu nome em voz alta "pra ninguém descobrir que gosto de você".
E até o seu telefone eu tenho, mas jamais iria conseguir te ligar.
E me sinto tão infantil por não ter coragem de assumir meus sentimentos.
Por não ter coragem de puxar assunto com você.
Por não ter coragem de, nem ao menos, tentar.
Mas eu simplesmente não consigo...
Não consigo tem autoconfiança o suficiente pra tentar algo com você.
E no final das contas eu até prefiro assim.
Sonhando com o cara perfeito que eu criei com a sua imagem.
Pegando todas as suas imperfeições e apaixonando-me por elas.
Criando nossas conversas e imaginando como seria nossa vida.
Prefiro continuar lendo os romances dos meus livros e imaginando você no personagem principal ao meu lado.
E eu sei como isso é infantil.
Mas é tão bom sentir o coração preenchido com amor, mesmo que não seja correspondido.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Como dizer não?

Um texto sobre ter suas próprias escolhas.



Quando somos crianças os adultos só querem dizer o que devemos ou não fazer, o que devemos ser, vestir, falar, agir, o que devemos fazer da nossa vida quando crescermos e por ai vai....
O problema é que nem sempre, ou melhor, na maioria das vezes o que eles sonham pra gente não tem nada a ver com o que a gente quer pra nossa vida e  dizer isso a eles não é nada fácil.
Estou passando por esse momento agora na vida.
Estudo num colégio técnico, federal, faço curso de automação.
É o meu pior pesadelo. E o sonho da minha mãe.
Nada vem dando certo pra mim.
Acordo de madrugada, chego em casa a noite. Não tenho tempo pra nada. Não tenho conseguido dormir. Minha saúde vai de mal a pior, junto com minhas notas.
Estou prestes a repetir de série pela segunda vez.
Parece que o meu mundo vai explodir em cima de mim, e às vezes acho que explodi-lo seria melhor do que repetir de novo.
Eu quero estudar arte. É o meu sonho.
É tão difícil explicar pra minha mãe... Ela simplesmente acha que se a pessoa não for engenheira, advogada ou médica viverá na sarjeta e nunca terá dinheiro pra nada.
É difícil conversar com alguém assim...
Ela sempre acreditou muito no meu potencial, mas agora me trata como um lixo ou um fantasma.
Eu leio muito, e por isso sei que isso é perfeitamente normal. Todos os pais têm sonhos para seus filhos... Coisas que gostariam de ter feito e não fizeram, por exemplo. Eles querem o melhor pra gente.
O grande problema é VOCÊ entender o que você quer para sua vida e saber dizer isso a eles.  Eu sei que é difícil dizer "não" mas você tem que viver seus próprios sonhos, e um dia eles entenderão.
Chega um momento que você entende que essa é a SUA vida e que ela passa rápido, e principalmente, que não vale à pena é ficar perdendo o seu tempo vivendo os sonhos dos outros e esquecendo dos seus.
A verdade é que você pode ser o que quiser.  Pode trabalhar no que quiser. Morar aonde quiser. E pode realizar seus sonhos fazendo o que ama.
E pra isso você vai ter que ignorar um pouco, ou muito, várias pessoas. Ouvir muitas ladainhas e engolir alguns sapos (não literalmente, lógico).
Mas o importante é não desistir do seu objetivo de vida.
Não desperdice suas chances.
Não desperdice sua vida.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Namoro no século XXI - relatos sobre o amor




As coisas tem andado meio depressa na minha opinião, ou talvez eu seja lerda demais.
Observo que cada vez mais, meninos e, principalmente, meninas tem tido essa necessidade de se relacionar mais cedo. É lógico que isso vai muito da influencia que se tem em casa, afinal quem nunca ouviu de algum tio a famosa frase "e ai, como vão os namoradinhos?" mesmo quando se tinha cinco anos.
Tenho pensado muito sobre o amor e sobre essa necessidade das pessoas em amar.
Tenho me perguntado muitas vezes para mim mesma se é possível ser feliz sozinha.
É lógico que eu sempre vou estar mudando a minha resposta em relação a isso mas eu consegui chegar a algumas conclusões...
Conclui que nunca teremos uma resposta para o amor. "O que é o amor? Ele é realmente necessário? Como saber se encontramos o amor verdadeiro?" e outros milhões que perguntas que o cercam.
A verdade é que o amor é único. Não importa quantos milhões de vezes ele seja encontrado e reinventado, quantas pessoas tenham o sentido e quantas histórias tenham sido escritas sobre ele. A essência do amor é a mesma, mas o amor que você irá sentir será único, não importa quantas vezes se apaixonar.
Eu nunca disse "eu te amo", e até pouco tempo atrás acreditava que só o diria ao meu "verdadeiro amor". Me peguei repensando sobre os homens que passaram na minha vida até hoje, e sobre o que eu senti por cada um deles e vi que mesmo da forma mais torta possível que o sentimento que senti por cada um era único e diferente e como eu aprendi e amadureci.
Eu me apaixonei por um único homem na minha vida, o que mais conseguiu me magoar.
Eu não o disse que o amava mas a verdade é que eu poderia viver ao lado dele para sempre. Quando se encontra alguém assim, alguém que você possa se ver vivendo pro resto da sua vida, alguém que faça você gostar de si mesma do jeito que é, você pode dizer que conheceu o amor. Ele me magoou, me traiu, me destruiu, mentiu, e eu tive que o deixar mas eu nunca o odiarei e nem poderia odiar alguém que me mostrou a paz que se trás de um amor.
Tá, mas porque eu estou falando tudo isso?
Eu só tenho 16 anos e mau conheci o amor, poderia ser a pessoa mais inexperiente para falar sobre o assunto.
Essas histórias que contei, os exemplos que citei, o amor, foram todas palavras ditas para que compreendessem que não existe regra, não existe fórmula, não existe resposta para se viver.
Não importa em que século estejamos, em que lugar do mundo, em que cultura ou que idade tenhamos, a história não se repete. A nossa vida é única.
Cada coisa tem seu tempo, e cada um tem seu tempo e tudo isso varia muito, e se você consegue compreender isso então está no caminho certo.

Namoro no século XXI



As coisas mudaram, isso não há como negar.
Essa é a tendencia de tudo.
Mudar, renovar, buscar o diferente, evoluir,  é assim que as pessoas vivem.
E quando se trata de namoro é lógico que a lógica é a mesma.
Acredito que  cada coisa tem seu tempo, e cada um tem seu tempo e tudo isso varia muito.
Há pessoas que sentem essa necessidade de se relacionarem mais cedo, e isso é perfeitamente normal como também é normal não sentir essa necessidade durante a mesma fase. Cada um tem suas prioridades e seu plano de vida.
Falam muito sobre uma influencia cada vez mais evidente das mídias sociais na vida dos jovens hoje em dia mas acredito que isso não significa que todos os jovens tenham aderido a essas influencias.
Pelo contrário, eu vejo as coisas por outro ângulo, acredito que no passado as pessoas tenham sido muito mais influenciadas, a família tinha uma importância muito maior nos atos e escolhas, e hoje em dia os jovens estão muito mais livres pra fazer suas próprias escolhas.
A forma como eles agem durante um namoro ou como eles veem esse namoro é algo extremamente pessoal.
Cada pessoa tem uma personalidade e seu parceiro ou parceira deve estar ciente disso antes de engatar em um relacionamento sério.
Se está faltando romantismo? Não, não está. É como eu disse, cada pessoa tem uma personalidade, e como hoje existem pessoas que são mais liberais e desencanadas, há também pessoas românticas e que ainda preferem o relacionamento "á moda antiga", a diferença é que hoje cada um tem sua escolha e pode faze-la livremente.
As pessoas falam muito sobre ninguém mais querer um namoro sério, dai vão a uma balada procurar o amor da sua vida. Se você pode encontrar um amor numa balada? pode, claro que pode, mas sinceramente não acredito que isso vá acontecer. A maioria das pessoas tem muita dificuldade em se observar e buscar realmente o que querem. É preciso pensar mais, trassar metas e objetivos. Existem sim, muitas pessoas que buscam um relacionamento sério, mas você precisa estar no lugar certo para procurar. Sair do chamado "circulo de conforto" é uma boa saída.
Ao mesmo tempo, não a nada de errado em querer ficar sozinha (o). Daria minha vida como exemplo.  Não me sinto na necessidade de estar com alguém, me sinto bem sozinha e, na real, é isso que importa: você se sentir bem.
Não existe essa história de rápido demais ou devagar demais. O importante é fazer o que você realmente quer independente das outras pessoas, e não ultrapassar as suas fases e as oportunidades que a vida lhe oferece, a vida pode parecer rápida mas tem tempo suficiente pra gente realizar todos os nossos sonhos, e se você compreende isso então está no caminho certo.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Rascunhos de viagem - Pra onde eu vou?


Essa foi a primeira coisa que pensamos, mesmo antes do dinheiro admito,
na verdade eu e minha irmã adoraríamos sair do país, mas como minha irmã é menor e nenhuma de nós duas sabemos falar inglês achamos melhor tomar uma experiencia primeiro antes de sairmos do país.
Então começamos a procurar pelo Brasil.
Minha irmã não é muito fã de praia mas aqui no Brasil os pontos mais interessantes, na minha opinião, ficam próximo as praias.
Depois de fuçar um pouco chegamos a conclusão que o Rio Grande do Norte seria uma boa, ainda não está nada decidido mas à uma boa chance de irmos pra lá.

Começarei a postar um resumão de cada lugar que eu achar interessante aqui, mesmo que eu não vá pra lá, você que está pensando em viajar poderá ter um ideia de onde quer ir.

Mas pra dar mais conteúdo pra este post resolvi dar algumas dicas com as coisas que acho importantes na escolha de um local.

1º Defina se seu destino será nacional ou internacional.
Coloquei esse tópico como o primeiro pois ele ajudará a deixar sua pesquisa mais rápida e direta.

Escolha o que você quer priorizar na sua viagem.
É importante definir se a sua prioridade é descansar, explorar ou curtir o local.

Selecione as opções de locais de acordo com a sua preferencia.
Por exemplo:
Se você gosta de praia faça uma pesquisa com as praias mais legais pra se curtir.
Se sua intenção é descansar pesquise os lugares mais calmos.
E se sua opção é explorar procure por locais com bastante diversidade de experiencias.
acho que já deu pra entender a ideia...

E depois de esclarecer bem essas suas escolhas, provavelmente você já terá algo em mente e já poderá se aprofundar mais na pesquisa sobre o local.
E, se ainda tem dúvida, aguarde os próximos textos dessa tag em que eu irei estar fazendo resumos sobre meus destinos preferidos.

Rascunhos de viagem

planejando uma viagem.





Pois é pessoas imaginárias, ano que vem faço 18 anos O.O
minha irmã faz 15 anos esse ano e como eu não ganhei nada de presente de 15 anos a gente resolveu esperar até o ano que vem (que eu já vou ser legalmente adulta) e fazer uma viagem comemorando os 15 anos da minha irmã (atrasados) e os meus 18 anos.
Vai ser a nossa primeira viagem em todos os aspectos... nossa primeira viagem de verdade (do tipo ficar hospedada e tal), nossa primeira viagem de avião (ou de barco, se resolvermos fazer um cruzeiro) e nossa primeira viagem pra outro estado.
Não ia postar nada por aqui mas como minha animação é grande demais resolvi compartilhar os detalhes com vocês.
Assim pessoas como eu, que vão viajar pela primeira vez vão poder se basear na minha experiencia... talvez possa ajudar alguém.
Bom, resolvi colocar essa tag "Rascunhos de viagem" pra ser o título de todos os posts sobre o assunto. Em breve postarei mais, ainda temos um ano pra planejar sobre o assunto.

Aguardem...

Vans, humildade e faculdade











Ontem tive que pegar uma van.
Não gosto das vans

Sempre lotadas, e você tem que ficar gritando pro motorista parar
Eu sempre fico muito desconfortável

Quando tenho de pegar uma, sempre opto por ir na frente pra diminuir os danos

Ontem não deu pra ir na frente, quer dizer, até a metade do caminho

Depois pedi pro motorista para ir pra frente

Ele brincou comigo dizendo que teria que pagar mais e
Eu soberba, disse que pagaria sem problemas
o motorista foi conversando com um homem que estava sentando ao meu lado
até que o homem desceu,
então ficamos só eu e o motorista na frente
ele puxou assunto, disse que estava feliz de ter pegado a van com o ar condicionado
foi quando eu percebi que a van tinha ar condicionado pelo menos na teoria
eu disse que esse clima estava quase insuportável e que trabalhar com ar condicionado deixava as coisas um pouco menos piores
o assunto acabou.
Mais a frente ele comentou de um acidente que tinha acontecido logo na frente
perguntei o que havia ocorrido e disse que via acidentes quase todos os dias
por estudar em outra cidade
ele perguntou aonde eu estudava
e eu disse que estudava no iff
dai ele começou  a me contar que havia estudado lá também
e que mais,
tinha feito bacharelado em sistema de informações,
mas não tinha gostado muito do curso
então fez pós graduação em desenvolvimento de jogos
e que agora estava estudando matemática na uff
disse que seu sonho era criar jogos para que as crianças conseguissem aprender matemática
desfazer esse bloqueio que muita gente tem inclusive eu
não pude deixar de deixar transparecer minha surpresa.
Aquele homem que dirigia aquela van,
van que eu repudiava
não era só mais inteligente que eu, como estava fazendo sua terceira faculdade,
de matemática ainda por cima.

Sabe, tive que escrever sobre esse homem, pois aquela conversa que deve ter durado menos que meia hora foi o suficiente para que me fizesse repensar sobre muitas coisas na minha vida.
As vezes tenho sido orgulhosa demais por algumas coisas, e depois desse homem percebi que a humildade faz a pessoa muito melhor. Não estou dizendo que é fácil ser humilde, pois quando batalhamos muito pra conseguir uma coisa é natural que queiramos dividir nossas conquistas com todo mundo.
E me fez pensar também sobre algo que tem me tirado o sono... a faculdade que vou fazer,  o caminho que vou seguir... sempre fico um pilha de nervos só de tocar no assunto, é uma dificuldade tão grande escolher o rumo que sua vida vai tomar assim tão rápido.
Vendo esse cara que está na sua terceira faculdade, eu só confirmei algo que eu já tinha pensado algumas vezes: a gente sempre vai ter a oportunidade de tentar outra vez, a vida pode parecer rápida mas tem o tempo suficiente pra gente realizar todos os nossos sonhos.