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segunda-feira, 2 de março de 2015

Meu processo de emagrecimento - 1ª Parte

Pois é, eu estou conseguindo  FINALMENTE  emagrecer!
Tenho 17 anos e cheguei a pesar algo entre os 85 e 83 quilos, medindo 1,67 m.
E hoje, resolvi compartilhar com vocês como está sendo o meu processo de emagrecimento.
























Primeiramente, eu preciso dizer que, infelizmente, esse texto não contém nenhuma fórmula mágica de emagrecimento.
Eu não tomei nenhum remédio, nem fiz nenhuma dieta pré-pronta.
Mas vamos começar do inicio...

Bom, como sempre vou fazer uma introdução, dando um resumão do que já aconteceu nesse me processo de reeducação alimentar.

Veja bem:
Sempre fui gordinha. 
Fui uma bebê gordinha, uma criança gordinha, uma adolescente gordinha e estava preste a me tornar uma jovem gordinha. Ou seja, Era meio que genético, ou melhor, eu não fui engordando por causa de alguma alimentação super calórica e mal ajeitada que eu tenha passado a ter, e sim sempre foi uma coisa que esteve comigo.
O que eu quero dizer é que eu nunca tive uma alimentação tão ruim assim, e inclusive, sempre fui a única da minha casa a praticar pelo menos uma atividade física por vez.
Eu já fiz  jazz, circo, jiu jitsu, muay thai, caminhada, vôlei, projetos de esportes variados e hoje em dia to na academia.
E isso sempre foi uma coisa que me deixava muito indignada:

Por que eu não conseguia emagrecer mesmo sempre praticando esportes e de vez enquanto fazendo umas dietas loucas

E enquanto isso minha mãe e minha irmã sempre foram magrinhas, mesmo sem atividades físicas ou preocupação com a alimentação...
Tudo bem que enquanto eu era criança eu também não me preocupava tanto com isso, não fossem os apelidinhos que meus colegas me davam  (baleia, botijão e por ai vai...) e os parentes sempre dizendo:

"Você não está feia, só não pode engordar mais."

Toda vez que me viam, mesmo eu sempre estando mais gorda...
Mas quando a adolescência e a vaidade começaram a chegar ai o bicho pegou.
As roupas bonitas não cabiam em mim. 
Comprar uma calça jeans a cada ano que passava se tornava uma missão mais impossível.
Comprar roupa era sempre motivo de stress.
Não botava mais um biquíni nem que me amarrassem.
As cantadas que me davam era sempre do tipo:

"Vem comigo que te levo pro mc donalds."

ou

"É gordinha, mas é gostosa."


E esses eram os tipos de coisa que conseguiam estragar o resto do meu dia e me fazia chorar o resto da noite.

Mas foi a pouco tempo atrás que eu realmente decidi que precisava emagrecer. 
Primeiro, porque já estava entrando no grau de obesidade I e segundo por causa de um episódio que tive com minha família:

Uma certa vez eu  ganhei um pedaço de bolo de aniversário, e levei pra comer em casa. Era pequeno, então pedi pra minha mãe e pra minha irmã darem uma garfada pra eu comer o resto. Elas não gostaram da ideia - aparentemente queriam mais - e começaram a brigar comigo, e usar a frase mágica que sempre usam em qualquer discussão - porque sabem aonde a ferida doi - :

"É por isso que está gorda assim."

Só que dessa vez quem falou foi a minha mãe. E me doeu muito.
(e sim, mesmo quem a gente ama podem ser estupidamente maldosos com a gente.)

Então mais uma vez, eu jurei pra mim mesma que iria emagrecer.

Sinceramente, eu refleti muito sobre o que eu teria feito de diferente dessa vez, pois como eu disse, sempre pratiquei algum esporte e de vez em quando tentava alguma dieta, mas nunca deu certo...

E a primeira coisa que percebi foi em relação a minha idade.
O que eu quero dizer é que quando se é pré-adolescente ou adolescente mesmo o seu corpo está passando por uma das (senão a maior) mudança que ele irá passar. Em relação a crescimento e desenvolvimento, tudo está mudando. E isso é visível. Portanto, emagrecer nesse período é algo bem complicado, pois se você está crescendo, está consequentemente engordando e daí é uma questão meio maluca, dá pra entender?
E agora, quase com 18 anos, é como se eu sentisse que meu organismo mudou. Amadureceu, é a palavra. Sinto meu metabolismo mais ativo e é como se o corpo respondesse melhor as minhas atividades. Eu sei que o meu processo de crescimento acabou.


Em segundo lugar, eu simplesmente enxerguei o que eu já sabia faz tempo:
Minha alimentação era MUITO errada.
Eu me alimentava poucas vezes ao dia, com refeições totalmente desregradas. E porções grandes demais. Tinha uma sobrecarga de carboidratos e proteínas (eu comia muita carne com arroz, feijão, farofa, batata... tudo ao mesmo tempo) e esquecia das frutas, verduras e legumes... Esquecia mesmo, porque eu sempre gostei desses alimentos, mas não comia por preguiça de prepará-los.

Então o que eu fiz foi praticamente cortar esses carboidratos (tenha muito cuidado ao fazer isso, por você pode enfraquecer, por isso certifique-se de comer outros alimentos que te reforcem, principalmente se você fizer atividade física);
Diminuir a porção de proteínas pela metade, ou mais;
Passar a comer verduras e legumes no almoço e no jantar;
Inserir as frutas (principalmente banana e maçã, que são minhas preferidas pois são fáceis pra carregar e comer) nos meus lanches;
Cortar frituras, doces e refrigerantes da minha alimentação.

Isso tudo mais a academia me rendeu MENOS 10 QUILOS em um mês e meio, mais ou menos.
Foi muito rápido gente, juro.

É importante compreender que durante o primeiro mês da sua reeducação alimentar o seu processo de emagrecimento ocorre muito mais rápido, pois o seu organismo sofre com a mudança radical nos seus hábitos, e que depois desse período a perda de peso é mais lenta e difícil. 

E foi aí que eu me perdi.

Tudo isso começou a ocorrer no mês de novembro, então imaginem que eu passei por uma fase superturbulenta chamada:

FÉRIAS + NATAL + ANO NOVO + CARNAVAL

Me segurei super no natal e ano novo, mas foi durante o carnaval que eu me perdi. Durante esse período fiquei muuuuito tempo sem ir a academia por conta de todos os feriados, e então quando voltei a rotina de trabalho e estudo quase desisti da academia por estar com uma rotina muito pesada (1º erro). Mas foi durante as duas semanas de feriado de carnaval + semana seguinte que eu chutei o balde.
GENTE, NÃO SEI O QUE DEU EM MIM.
Creio que por todo o stress e cansaço da nova rotina, me bateu uma loucura, uma compulsividade na parte da noite que eu comecei a comer como se não houvesse amanhã. Foi horrível. Eu voltei a comer meu combo da morte: arroz + feijão + farofa + carne em excesso + batata + doces + biscoito recheado (que só me enche se eu comer o pacote inteiro por olho grande, é claro).
Eu não conseguia parar.
Eu começei  a comer até sentir o estomago pesado, doendo mesmo. Com a comida quase na goela.
E comia, e comia, e comia.
Eu sabia que estava fazendo errado, prometia que naquele dia ia fazer diferente, me segurava durante todo o dia, mas a noite desmoronava.
Foram duas semanas de compulsividade alimentar.

O resultado: Pasei dos meus 74kg (peso que estava mantendo, mas que queria perder mais) para 77,8kg.
CHOQUE, é a palavra que define.
Me pesei num sábado. Não sabia sentia mais vergonha, raiva. Era um sentimento de querer se trancar dentro de casa e só sair quando perder todo o peso ganho.

Hoje em dia, não consigo nem mais imaginar como eu não percebia o quão gorda eu estava, pois hoje mesmo sendo 3,8kg extras que eu ganhei é como se tivesse uma capa de gordura que não me pertence, o ser esquisito, uma roupa que não é minha.
Pois bem, isso aconteceu no último sábado, dia 28/02/2015.

E hoje, dia 02/03/2015 comecei a segunda parte da minha reeducação alimentar, muito mais séria e regrada, pra não perder a linha novamente.
Dessa vez, irei estar registrando todo o meu processo aqui no blog e no meu instagram (@m_guerhard) como uma forma de insentivo para mim mesma, e dicas para pessoas que estão na mesma situação que eu.


Ufa, a história foi grande!
 E olha que provavelmente eu devo ter pulado uma partizinha ou outra ;)
Vou fazer alguns posts ao passar do tempo, falando mais detalhadamente sobre assuntos que acho importantes, dicas, o meu processo e tudo mais...



Acompanhe comigo o/

sábado, 28 de fevereiro de 2015

#EspecialEUA - RESUMÃO


Já que estamos fazendo isso, então fassamos direito.
E pra isso, temos que começar do começo, concordam?





Então o primeiro post do #EspecialEUA tinha que ser um resumo sobre os principais tópicos que tem que ser discutidos quando começamos a falar de algum país.

Admito, que esse não será (nem de longe) o post mais interessante dessa série, mas é um post que me tará um conhecimento mais aprofundado sobre o país que (desculpe, não posso dar muitos spoilers) mas, digamos que eu vá conhecer em breve. Além de ser a melhor forma de começar pelo começo..rs 


Então, vamos lá?!





United States of America

Estados Unidos da América




+ BÁSICO


Idiomainglês (oficial).


CapitalWashington DC

O Capitólio dos Estados Unidos é o prédio que serve como centro legislativo do governo dos EUA 



Fuso Horário:  - 2 horas em relação à Brasília



População:  308.745.538 milhões (Censo 2010)



Nacionalidade: norte-americana ou estadunidense



Moeda:  dólar norte-americano ( USD )

Um dólar americano (US$1,00)


Presidente: Barack Obama


Governo: República constitucional federal  


Divisão Administrativa: 50 estados e uma capital federal 


Área: 9.372.614 km²


Localização: centro da América do Norte


Estados dos Estados Unidos: Alabama, Alasca, Arizona, Arkansas, Califórnia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Colorado, Connecticut, Dacota do Norte, Dacota do Sul, Delaware, Flórida, Geórgia, Havaí, Idaho, Illinois, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Luisiana, Maine, Maryland, Massachusetts, Michigan, Minnesota, Mississípi, Missouri, Montana, Nebrasca, Nevada, Nova Hampshire, Nova Iorque, Nova Jérsei, Novo México, Ohio, Oklahoma, Oregon, Pensilvânia, Rhode Island, Tennessee, Texas, Utah, Vermont, Virgínia, Virgínia Ocidental, Washington, Wisconsin, Wyoming. 



MAPAS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA:



DIVIDIDO POR ESTADOS e seus respectivos nomes





DIVIDIDO POR ESTADOS e suas respectivas siglas










.





+ MAIS INFORMAÇÕES e curiosidades




Brasão: 














 Faz fronteira com o Canadá ao norte e México ao sul. 

→ Possuem a quarta maior dimensão territorial do mundo.

 É 3ª nação mais populosa do mundo.

 Possuem a maior economia do mundo.

 Os esportes favoritos dos norte-americanos são o futebol americano, o beisebol e o basquete, sendo o primeiro o mais popular no país.

 A cidade mais populosa dos Estados Unidos é Nova Iorque com 8,1 milhões de habitantes (Censo 2010).

 A menor cidade dos EUA é Buford, situada no estado do Wyoming. A micro-cidade possui apenas 1 morador. (Já entrou pra minha lista de cidades para conhecer nos EUA SHAUHSUA)

 O ponto mais alto do território dos Estados Unidos é o Monte McKinley com 6.194 metros (no estado do Alasca).

→ Código Telefônico: 1


→ Voltagem: 110V



→  UM MAPA DOS EUA DIVIDIDO POR SÍMBOLOS CARACTERÍSTICOS (culturais) DE CADA ESTADO































+ OUTRAS INFORMAÇÕES nem tão interessantes assim


Clima dos Estados Unidos: temperado continental (L), subtropical (SE), de montanha (centro e Montanhas Rochosas), árido tropical (SO), mediterrâneo (costa O), árido frio (NO).

Territórios Administrados: Porto Rico, Ilhas Marianas do Norte, Atol Johnston, Guam, Ilhas Wake, Ilhas Midway, Ilhas Virgens Americanas, Samoa Americana.

Taxa de Analfabetismo: 1% (estimativa 2003).

Taxa de Desemprego: 7% (dezembro de 2013)

Renda per capita: US$ 49.000 (estimativa 2012).

PIB: US$ 17,102 trilhões (2013)

Religião: Protestantes 51,3%; católicos 23,9%; mórmons 1,7%; outros cristãos 1,6%;  judeus 1,7%; budistas 0,7%; muçulmanos 0,6%, outros não especificados 2,5%;  não afiliados 12,1%;  nenhum 4% (estimativa ano de 2007)




+ PLUS

FERIADOS

1 de Janeiro - Ano Novo
Terceira segunda-feira de Janeiro - Dia de Martin Luther King, Jr.
Terceira segunda-feira de fevereiro - Dia dos Presidentes, em honra aos aniversarios de Washington e Lincoln
Última segunda-feira de maio - Dia Memorial dos Combatentes Caidos
4 de Julho - Dia da Independência (o feriado mais importante  no país)
Primeira segunda-feira de setembro - Dia do Trabalho
Segunda segunda-feira de outubro - Descobrimento do "Novo Mundo"
11 de novembro - Dia dos Veteranos
Quarta quinta-feira de novembro - Ação de Graças
25 de dezembro - Natal



+ ENDEREÇOS ÚTEIS

Site oficial: www.usa.gov 

Site da embaixada americana: http://www.embaixadaamericana.org.br/



Embaixada dos Estados Unidos da América

SES - Av. das Nações, Quadra 801, Lote 03
70403-900 - Brasília, DF
Tel: (55-61) 3312-7000
Fax: (55-61) 3225-9136
Horário: 08:00 h às 17:00 h



Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro

Av. Presidente Wilson, 147 - Castelo
20030-020 - Rio de Janeiro, RJ
Tel: (55-21) 3823-2000
Fax: (55-21) 3823-2003
Horário: 08:00 h às 16:45 h


Consulado Geral dos EUA em São Paulo

Rua Henri Dunant, 500,
Chácara Santo Antônio,
São Paulo- SP, 04709-110
Tel: (55-11) 5186-7000
Fax: (55-11) 5186-7199
Horário: 08:00 h às 17:00 h


Consulado dos EUA em Recife
Rua Gonçalves Maia, 163 - Boa Vista
50070-060 - Recife, PE
Tel: (55-81) 3416-3050
Fax: (55-81) 3231-1906

Horário: 07h30  às 16h30


Agência Consular - Belém

Edifício Síntese, 21
Avenida Conselheiro Furtado, 2865
66060-600 - Belém, PA
Tel: (55-91) 3259-4566
Fax: (55-91) 3259-2626
Horário: 15:00 às 18:00 horas


Agência Consular - Fortaleza

Av. Santos Dumont, 2828 sala 708
60150-161 - Fortaleza, CE
Tel: (55-85) 3486-1387 / 1306
      (55-85) 3486-1308
Horário: 08:00 às 12:00 horas


Agência Consular - Manaus

Edificio Atrium Sala 306
Rua Franco de Sá, 310
69079-210 Manaus, AM
Tel/Fax: 55-92-3611-3333
Horário: 08:00 às 12:00 horas


Agência Consular - Porto Alegre

Agência Consular Americana
a/c Instituto Cultural Brasileiro Norte Americano
Rua Riachuelo, 1257, Centro
90010-010 - Porto Alegre, RS
Tel: (55-51) 3225-225/226-3344
Fax: (55-51) 3226-3344
Horário: 08:00 às 12:00 horas


Agência Consular - Salvador

Av. Tancredo Neves, 1632
Sala 1401 - Salvador Trade Center - Torre Sul
Caminho das Árvores
41820-020 - Salvador, BA
Tel: (55-71) 3113-2090/2091/2092
Horário: 08h30 às 11h30




Rascunhos de viagem: #EspecialEUA - Introdução

Pesquisar viagens se tornou minha terapia últimamente. 

Desde que estabeleci que viajar é o que vai fazer da minha vida algo mais significativo e o que realmente vai me fazer feliz, é isso que me tira do fundo do poço ou do stress do dia-a-dia.
E é por isso que venho compartilhando posts sobre esse assunto, cada vez mais frequentemente no blog.
Eu apenas tento tornar mais útil minhas imensas pesquisas de dias e dias que passo fazendo pela internet.


Admito que os Estados Unidos não é (e nem nunca foi) o país que mais me enche os olhos quando o assunto é viajar. Mas como a vida tem dessas coisas, os EUA acabou esbarrando no meu destino e provavelmente num futuro cada vez mais próximo pode ser que a gente se esbarre  eu espero.

Portanto venho querendo me aprofundar mais sobre esse país, conhecendo melhor cada canto dele e pra que eu tenha essa pesquisa salva pra usa-la quando chegar a hora, vou compartilhá-la aqui. 
Nada mais justo. 

Então a partir de agora eu vou ou prentendo fazer uma série de post com o assunto #EspecialEUA. 
Então vai rolar resumão, curiosidades, fotos, dicas e posts especiais sobre as principais cidades e etc etc etc

Vou colocar aqui no blog tudo o que me chamar atenção e/ou eu achar importante.


ENJOY IT!


PS.: espero que gostem. E que ajude alguém por aí ;)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Como abandonar a chapinha - A história dos meus cabelos #Fail





Vou fazer uma série de posts inspirados no tema "Como abandonar a chapinha", baseado na história de vida dos meus cabelos e tudo que eu aprendi com isso.


E se você é uma menina que ainda não aceitou seus cabelos como eles são, talvez esses posts sejam pra você.


Até meus 6 anos tinha cabelos loiros e lisos. 
A partir daí não sei bem como aconteceu, mas aos 8/10 anos eu já tinha um cabelo que, em poucas palavras, me lembrava a Elba Ramalho (se é que é assim que se escreve). 
Essa transformação se deu, em partes por eu ter passado minha infância inteira com um rabo de cavalo que poderia imprensar meu cérebro (de tão apertado), e em partes porque é normal, as crianças passam por várias mudanças até a fase adulta, inclusive mudando a cor dos olhos (quando bebê) até os cabelos e o corpo.
Mas é lógico que eu não gostei nem um pouquinho da ideia né.
Demorou até eu aceitar que tive um cabelo "dos sonhos" quando era mais nova e de repente comecei a  aparecer  assim todo dia de manhã:








Durante minha infância, embora as vezes tenha ficado um pouco chateada com isso (provavelmente por conta da zoação de algo "amiguinho" chato), no final das contas eu nem ligava.

Mas dai veio a adolescência... Áh, a adolescência...

Coincidiu com a mesma fase que sai do Sana (roça), pra Casimiro de Abreu (cidade de beira de pista). 
O que acontece é que além de todas as crises da puberdade (e a vaidade excessiva), ainda sofria muito mais influência por conta de ter muito mais gente e lojas em minha volta.
E eu cismei de cortar uma franja.

Imagina o seguinte...

Esse cabelo:












Com franja:














Foi bem assim que ficou, se você quer saber HSUAHSUAHSUA


Tudo bem que eu sou um pouco exagerada. 
Meu cabelo tava ficando mais pra um cacheado (sem forma) do que pra crespo louco like a chitãozinho e chororó... 

O lance é que com a franja, veio a chapinha, obviamente.

Tudo bem, que eu tenho que admitir que cortar minha franja, mudou minha vida.
Eu sempre fui a CDF like aquelas nerds de filme americano, com direito a óculos fundo de garrafa, corpo de "botijão de gás" e futuramente com um up de espinhas+aparelho. E quando cortei minha franja, eu meio que "sai da minha toca". 
Fiquei muito mais segura de mim, da minha aparência e minha timidez reduziu quase que pela metade. Realmente, mudou minha vida.
Só que gente, eu tinha 14 anos e na minha casa ninguém sabia usar chapinha direito.
O que eu tinha era uma chapinha meio velha e passei a usar aquele trambolho mesmo.
TODO DIA. 
Todo dia, antes de ir pra escola, ao voltar da escola, se eu tinha alguma coisa pra fazer na rua: retocava de novo. 
E era assim. 
Usava muitas vezes ao dia e da forma mais errada que você puder imaginar.
No final das contas, me lembro até de usar com o cabelo molhado. COM O CABELO MOLHADO. 
Pois é, lembro até do barulhinho do cabelo fritando #lágrimas
E o que aconteceu foi que meu cabelo começou a cair como se não ouvesse amanhã (com razão, coitadinho).
Foi nessa época que perdi todo o volume do meu cabelo.
Depois disso só sobrou um fachinho de cabelo fino, porém ainda enorme. Porque se tem uma coisa da qual me orgulhada (e que até hoje sofro e choro de saudade, era do comprimento do meu cabelo).
Então resolvi fazer escova progressiva (pra apaziguar).
Só que eu procurei a pessoa que cobrasse mais barato, na cidade inteira. Afinal, naquela época a gente era ainda mais pobre e descabeçada que hoje em dia. Então ia ter que ser na base do mais ou menos mesmo.
Então eu comecei a fazer progressiva com uma mulher no mesmo salão no qual eu cortei minha franja. Pagava mais ou menos uns 100 reais, e meu cabelo ia quase na bunda. Então convenhamos que tava barato pra caramba, mesmo para aquela época.
No começo foi MÁGICO.
Meu cabelo praticamente parou de cair (mas depois ia voltando a cair, com o passar do tempo que eu ficava sem retocar a progressiva), a chapinha começou a dar certo, se é que me intendem (afinal, sem o produto da progressiva, a chapinha fica na hora e depois começa a fazer o cabelo encher sem parar e no final já to Elba Ramalho), e eu tava mais feliz do que nunca com meu cabelo.
Se no começo eu era nerd CDF botijão de gás, agora tava me sentindo a rainha do orkut (SHAUSHUASHUAH saudades orkut). 

Olha as fotos (minhas preferidas da época):





Ps.: Saca a edição de algumas (eu lembro que a última tava MUITO editada, essa n tá tanto porque só achei a original), a cara sexy de outras (KKKKKKKKKKKKK morta forever) e a evolução da minha franja (tive franja de tudo quanto foi jeito, desde emo (segunda foto) até lateral pequena, média e grande).


Só que meu cabelo não resistiu por muito tempo.
Lembro que a cabeleireira nunca só retocava. Ela fazia em tudo! De cima abaixo, repassando produto aonde já tinha produto!
Meu cabelo que já era geneticamente fraco (por causa da família da minha mãe, que todo mundo tem cabelo assim), começou a quebrar todo! #ochoroélivre
Mas a louca continuou fazendo assim. 
Durou um ano.
E no final de 2012, eu resolvi mudar.
Adivinhem o que eu fiz??? Hein, hein, hein
parei de fazer chapinha?
Que nada.
Fiquei loira.
LOIRA
Não satisfeita com a cagada que estava fazendo, resolvi que queria fazer balaiagem.
Fui la na "minha" cabeleireira e perguntei se ela fazia e quanto era.
Ela disse que fazia e me deu o preço (que eu não me lembro mais ao certo), mas também foi barato.
E eu fui lá e fiz.
Segunda mudança total da minha vida.
Me senti a diva.
E sinceramente nunca fui tão feliz comigo e com meu cabelo. Nasci pra ser loira.


Fotos:



Só que nem tudo na vida são rosas... 
E, eis que eu acabei de acabar com meu cabelo...
Tenho pra mim que o troço reagiu ou sei lá.
Só sei que meu cabelo começou a ressecar e criar ponta dupla pra tudo o quanto era lado, e dai começou a quebrar e cair...
A minha sorte, ou melhor, a situação só não foi pior só porque eu fiz a tal da balaiagem (que no caso, a mulher fez foi luzes mesmo, só que menos mechas, e mechas mais grossas)  só nas mechas de cima do meu cabelo. Como dá pra ver na foto, a parte de baixo ta mais escura, porque eu não mexi.

Mas o que importa é que foi nessa época que eu falei STOP.

Parei de fazer qualquer tratamento químico, tomei vergonha na cara e comecei a ter mais respeito/responsabilidade/noção com meu cabelo.
Já nesse período, eu entendia como meu cabelo era, o que eu não podia ou podia, como eram os processos feitos da maneira certa e blábláblá

Então eu peguei minha tesoura e comecei eu mesma, em casa, a aparar as pontas ressecadas do meu cabelo. 
Porque não tinha jeito.
O negócio tava feito e meu cabelo tava MUITO ressecado.
Lembro-me que no começo eu aparava uma vez por semana. Depois de 15 em 15 dias, daí depois uma vez por mês e assim sucessivamente até chegar hoje em dia, onde agora to tentando fazê-lo crescer, então aparar: só quando é lua crescente ou cheia e de 2 ou 3 meses em meses.

No começo comecei a usar a chapinha, mas fui me desapegando aos poucos.
Comecei a reutilizar os penteados com o cabelo preso e os meus acessórios que utilizava antigamente: minhas xuxas para rabo de cavalo e a pregadeira pro penteado enrolado like a tia da biblioteca.
Minha auto estima caiu muito, e até hoje admito estar trabalhando isso incessantemente pra aceitar meu cabelo como ele é.


 Bom, no começo meu cabelo ficou assim:

    
Usava chapinha só na franja, então prendia o resto e dai parecia estar com um cabelo curtíssimo, mas na verdade ele nunca ficou curto assim.

E então fui cortando, cortando, até que a parte loira foi saindo quase toda e o cabelo com produto da progressiva também.
Foi ai que comecei a reusar meu cabelo cacheado, que incrivelmente ganhou um modelado que eu não tinha antes.
Agora ele tem cachos com mais forma, porem meu cabelo é ainda muito fino e sofro pra deixá-lo com forma.

Acredito que esse foi o comprimento mais curto que meu cabelo chegou:



E depois foi ficando assim:





Usei muito esse penteado prendendo uma lateral do cabelo por muito tempo (e até gostei/viciei), por causa das mechas mais curtas:
  


Hoje em dia, meu cabelo já não tem mais mechas com produto da progressiva ou mechas loiras, e já cresceu bastante, tendo em vista que ele é cacheado...
Já faz, mais ou menos, cinco meses que não faço chapinha em nenhuma ocasião/hipótese e tenho que admitir que a maior sensação de liberdade.
Ainda me lembro daquela época onde ir pra uma praia/cachoeira/rio era uma dor de cabeça e eu acabava não curtindo nada porque ficava mais preocupada se meu cabelo tava legal.
Meu cabelo ainda continua caindo, acredito eu que ainda pelos efeitos daqueles tempos de maldades, coitado rs
E pra resolver isso, ainda pretendo ir numa dermatologista averiguar (mas pra isso preciso de dinheiro, que por acaso, não tenho #pobreza).


Essas são fotos mais recentes minhas (poucas e com resolução ruim porque foi as que eu tinha rs sorry):







Como vocês podem ver, cada hora ela tá de um jeito...
Tem hora que aparece volume e hora que tá todo desmilinguido.
Hora que tá cheio de cachos e hora que tá mais pra lá do que pra cá.
Então, meninas, welcome a vida de quem tem cabelo cacheado.
Porque sei não, viu
Ô cabelo imprevisível esse que eu arrumei hahaha


Mas agora, 
sem brincadeiras, 
Nada paga a liberdade de se ter um cabelo natural. 
Nada paga a economia de se não gastar dinheiro com coisas que só danificam seus cabelos.
Nada paga a maturidade de entender seus cabelos e buscar melhorá-los ao invés de danificá-los.
Nada paga a paz de ir se aceitando com a gente realmente é.
Gostar de você sendo NATURALMENTE você, não tem preço!

O que eu vou ser quando crescer? - História da arte





Eu sei que faz décadas que eu não faço um post sobre estudos
(na verdade acho que só fiz UM post sobre estudo até hoje vergonha
Mas agora vou tentar passar a ter um pouco mais de responsabilidade e organização pra fazer posts desse tipo... 
E o segundo post sobre o assunto estudos não poderia ser sobre outro tema, se não o curso de faculdade que mais anda me interessando por esses tempos: História da Arte.

Ai vai um resumão pra você, que assim como eu ta gamado nas artes da vida ;)


O que é

História da arte é a história de qualquer atividade ou produto realizado pelo Homem com propósito  estético ou comunicativo, enquanto expressão de ideias, emoções ou formas de ver o mundo.  
A "história da arte" é uma ciência multidisciplinar que procura estudar de modo objetivo a arte através do tempo, classificando as diferentes formas de cultura, estabelecendo a sua periodização e salientando as características artísticas distintivas e influentes. 
Esse profissional é especialista na área de cultura e artes, desde as manifestações tradicionais, como pintura, escultura e gravura, até as que utilizam outras linguagens, como cinema e web. 
Pode atuar como crítico, gestor, consultor e curador de exposições e eventos culturais e artísticos. 
Define as obras e os artistas que participarão de uma mostra e faz a concepção e a supervisão da exposição. 
Em museus, galerias, centros culturais e institutos de arte, planeja ações como visitação pública e conservação do patrimônio e cuida da administração do estabelecimento. 
Também pode ocupar-se de acervos particulares ou de empresas.


O curso




A finalidade do curso é estudar o histórico de transformações técnicas no universo das Artes Visuais.
A grade curricular mescla disciplinas específicas de arte com a grande área de humanas. Dessa forma, estudam-se filosofia e antropologia, sociologia, jornalismo cultural, língua portuguesa e estrangeira, entre outros. 
Entre as matérias específicas do curso estão, por exemplo, crítica e curadoria, estética, história do cinema e da fotografia, museologia e patrimônio e montagem de exposições. 
É obrigatória a apresentação de um trabalho de conclusão de curso.

→ Duração média: quatro anos.




Mercado de Trabalho

De acordo com a Associação Brasileira de Arte Contemporânea (Abact), os negócios das galerias de arte cresceram mais de 40% entre 2010 e 2013. 
Museus tradicionais e novos, como a Casa Daros e o Museu de Arte do Rio (MAR), ambos no Rio de Janeiro, absorvem o especialista para trabalhar na curadoria de exposições temporárias e nos cursos oferecidos ao público em geral. 
Como crítico, o profissional escreve textos analisando obras para instituições culturais, revistas e jornais. 
Na área de educação, o bacharel pode lecionar em instituições de ensino superior; o licenciado, nos ensinos fundamental II e médio. 
As melhores oportunidades estão na Região Sudeste, principalmente no eixo Rio-São Paulo. 
Capitais do Norte e Nordeste, como Belém e Recife, entre outras, também têm mercado crescente. 


→ Salário inicial: R$ 2.000,00 em museus. 



→ Você pode trabalhar em:

       Curadoria: Conceber, montar e supervisionar exposições.

       Crítico de arte: Analisar determinada obra ou exposição e opinar a respeito dela.

       Gestão: Administrar e propor ações em museus, galerias, centros culturais e institutos de arte.



Por quê Estudar História da Arte?



Mas, será preciso estudar a história da arte, se ela está em tudo que existe? 
Por que ela é importante?

Para responder a tais questões, é preciso estar disposto a aprender, a conhecer o mundo. 
Nela, aprendemos a refletir sobre as principais filosofias e os principais críticos da arte, assim como o estudo dos objetos artísticos e os diferentes contextos sociais. A partir daí, você estará apto para criar, criticar e entender os movimentos artísticos que surgem no decorrer dos anos.

Saiba que um artista não é só aquele que é criativo, mas aquele que cria objetos capazes de atender as necessidades e divulgar os seus pensamentos, assim como estimular outras pessoas e descobrir novas formas de fazer arte.

A história da arte permite conhecer as nossas origens, afinal a primeira atividade que distinguiu o homem dos animais foi a arte. O desenho nasceu antes da escrita e foi a primeira forma de comunicação dos homens. 
Ajuda a ampliar a própria bagagem cultural e a entender melhor as outras disciplinas, porque permite observá-las de um ponto de vista diferente.
O conhecimento da história da arte serve para reconhecer, apreciar e preservar as obras de arte. 
Conhecer a história da arte é o primeiro passo virar artista. Permite descobrir o artista que está dentro de cada um de nós, considerando que a criatividade é uma característica inata do homem, assim, cada um pode encontrar uma forma de arte com a qual se identifique melhor para se expressar.
E permite exercer uma profissão ligada à arte, além de ajudar a socializar e superar as diversidades, afinal as atividades manuais favorecem a colaboração, a criatividade e a integração, porque usam uma linguagem universal. O estudo da história da arte em modalidades ativas é eficaz como forma de terapia, permite superar barreiras comunicativas e ajuda a sentir-se capaz de criar.




E no final, não tem jeito. 
A área das artes é e sempre será um ramo pras pessoas apaixonadas e ousadas a quererem trabalhar com o que amam.
Não é nem de longe o emprego mais famoso ou bem remunerado no Brasil (apesar disso não ser motivo para que você não se torne um profissional bem visto ou realizado financeiramente).
Quem começou a se interessar por esse ramo entende do que eu falo... O olhar para uma obra e entender tudo que se tem por trás de cada traço. Saber identificar de qual período é, qual técnica foi usada e tudo o que o artista tentou transmitir é mágico. Desvendar uma obra é encantador.
E se você sente isso que eu acabei de descrever, talvez a área das artes seja a área que te fará feliz.


Por uma vida com mais arte